Já imaginou um Kingdom Come: Deliverance ambientado no futuro? A ideia pode parecer estranha, mas pense comigo: a fidelidade aos detalhes, a imersão… e se tudo isso fosse aplicado a um cenário cyberpunk?
Kingdom Come: Deliverance 2 nos mergulha na Boêmia medieval com riqueza de detalhes. Cada interação, de carregar uma tocha à noite para evitar problemas com a guarda, a complexa mecânica de luta com espada, tudo contribui para uma experiência única. Mas e se essa mesma atenção aos detalhes fosse aplicada a um contexto completamente diferente?
Um Futuro Detalhista
O que torna Kingdom Come: Deliverance 2 tão especial é a maneira como os pequenos detalhes geram grandes recompensas emocionais. Criar uma poção simples se torna um processo trabalhoso, mas a sensação de realização ao concluí-lo é imensurável. Imagine isso em um futuro sombrio e tecnológico!
Um jogo com a mesma atenção aos detalhes, mas ambientado em uma megalópole futurista e decadente, poderia ser absolutamente incrível. Uma experiência cyberpunk de escala menor, com foco em alguns blocos densos de uma cidade gigantesca, para nos perdermos em detalhes.
Imagine hackear mainframes de forma realista, considerando a complexidade física da tecnologia. A maioria dos jogos apresentam mini-games de hacking, mas raramente ligados à realidade do processo. Quero algo mais próximo de Stories Untold ou Observation, onde a tecnologia é parte fundamental da narrativa.
Em Stories Untold e Observation, precisamos entender cada tecnologia, sem tutoriais extensos. É preciso “brincar” com os computadores, câmeras e outros dispositivos até compreendê-los. Essa interação direta é a chave.
Design Tátil Além do Passado
KCD2, apesar de possuir tutoriais, prioriza a interação com os objetos. Colocamos ervas nas prateleiras, as trituramos em um pilão; tomamos banho para não sermos considerados pessoas de baixa classe; podemos até ser presos por dormir na cama de outra pessoa! É um realismo quase obsessivo, mas por que não dedicar tanto cuidado ao que se quer criar?
Quero sentir essa mesma imersão em 2085. Mexer no câmbio do meu carro voador, misturar minha ração de grilos com tempero artificial, conectar fios na cabeça de um cliente para que ele tenha um sonho sintético, posicionar minhas lâminas vibratórias para bloquear estrelas ninjas a laser. Pode ser uma mistura de clichês de ficção científica, mas quero ver essa dedicação ao detalhe em um futuro imaginado, não apenas no passado.
Em resumo, a proposta é ousada, mas a possibilidade de um Kingdom Come: Deliverance futurista, repleto de detalhes e imersão, é extremamente atraente. A riqueza de detalhes de KCD2 poderia ser perfeitamente aplicada a um cenário cyberpunk, criando uma experiência única e memorável.
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Fonte: The Gamer